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domingo, 29 de julho de 2012

CONTINUA TUDO FORA DO LUGAR

Ontem depois de achar aquela foto na carteira, eu tive uma vontade enorme de ir para um lugar que ainda não tinha ido desde que você se foi, queria comer o que você comia, e queria estar forte, falar de você, até para o garçon se fosse preciso. Acho que eu precisava falar de você, precisava de um ouvido, independente da compreensão e da capacidade de ouvir do outro.

Era como se as camisas, a tatuagem, o pingente, o anel, e tudo mais que uso para falar do que sinto, não fosse suficiente para dizer que ontem eu só queria falar de você.

Consegui ir, mas parece que nestes dias você dá um empurrãozinho. Não fui só, você juntou gente, gente que te conhecia e falei de você. Pedi seu prato, que foi muito disputado, um sucesso, eles não conheciam. Arrisquei ate na sobremesa.

Andei o dia inteiro cheia de mim mesma, consegui filho.  

Cheguei em casa, continuava tudo fora do lugar.  Sua falta latente, sua ausência por inteiro, o sabor daquele sábado, não foi suficiente para acalmar o resto da madrugada.

E hoje, Rafa, continua tudo fora do lugar, aqui em casa tem um vazio, e eu tão cheia de você. Saudades filho...

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