Ontem era o forro de um colégio onde Rafa participou de pelo menos 08 anos de suas quadrilhas. Ontem também os primeiros fogos juninos foram ouvidos. Ontem também tinha uma postagem seus três melhores amigos juntos...faltava você em tudo isso.
É difícil ver junho voltar e saber que sua alegria não estará de volta aqui. São lembranças impressas em minha memória e em meu coração apenas.
Fico me martirizando por cada cor de Sao João, cada musica nova que infelizmente ouço nos lugares, nos rádios dos táxis, nos carros de som. Parece que o mundo se revesou para tanto, se não é seu aniversário é o carnaval, é a semana santa, é o São João, é o dia das mães, eram as ferias da faculdade que estariam chegando, dia dos pais sem você, feriado de sete de setembro que você já sabia que eu ficava alterada ou minha mãe, niver de seu pai, natal e os malditos dias 23 de cada mês. Não tem trégua. Tudo é difícil sem você. E passar por tudo isso a segunda vez, não tem sido mais fácil do que quando enfrentei ano passado.
Eu ainda não sabia dormir ano passado, não sabia apagar da memória e do calendário aqueles dias, mas era tão real ainda a sua perda, era tão bruta a sua essência em minha memória, que passar por tudo sem dormir nem doía, eu apenas escrevia e chorava. Mas hoje filho, isso não me basta. Escrever e chorar não me faz passar por isso sem sentir a dor de sua falta e as lembranças que este período do ano me traz.
A gente comprou uma bota linda e você não teve tempo de apresenta-la a quadrilha junina. Como seria esse ano na faculdade? Será que você iria pedir carona no Graccho? Ia enjuar Neto pedindo quadrilha para ex-alunos? Ia tentar montar uma quadrilha na Unit? Que será que você ia fazer? Lembro filho de janeiro e da ultima vez que dancei forró com você...nossa última dança, minha última dança.
Eu te ensinei a dançar e nos últimos dias, você tentava me ensinar novos ritmos. Minha ultima dança filho, forró, com você, musicas que amávamos, madrugada a fora e no outro dia escola as sete e meia. Você me acompanhou só para me agradar. Sempre se desdobrando por mim. Tínhamos visita em casa, e queríamos levar para conhecer uma casa tipica, com comida musica regional, você todo atenciosos e no final da noite você me chama para a pista. E lá me conduz em minha ultima dança.
Seus braços ao meu redor...que falta de você.
É difícil ver junho voltar e saber que sua alegria não estará de volta aqui. São lembranças impressas em minha memória e em meu coração apenas.
Fico me martirizando por cada cor de Sao João, cada musica nova que infelizmente ouço nos lugares, nos rádios dos táxis, nos carros de som. Parece que o mundo se revesou para tanto, se não é seu aniversário é o carnaval, é a semana santa, é o São João, é o dia das mães, eram as ferias da faculdade que estariam chegando, dia dos pais sem você, feriado de sete de setembro que você já sabia que eu ficava alterada ou minha mãe, niver de seu pai, natal e os malditos dias 23 de cada mês. Não tem trégua. Tudo é difícil sem você. E passar por tudo isso a segunda vez, não tem sido mais fácil do que quando enfrentei ano passado.
Eu ainda não sabia dormir ano passado, não sabia apagar da memória e do calendário aqueles dias, mas era tão real ainda a sua perda, era tão bruta a sua essência em minha memória, que passar por tudo sem dormir nem doía, eu apenas escrevia e chorava. Mas hoje filho, isso não me basta. Escrever e chorar não me faz passar por isso sem sentir a dor de sua falta e as lembranças que este período do ano me traz.
A gente comprou uma bota linda e você não teve tempo de apresenta-la a quadrilha junina. Como seria esse ano na faculdade? Será que você iria pedir carona no Graccho? Ia enjuar Neto pedindo quadrilha para ex-alunos? Ia tentar montar uma quadrilha na Unit? Que será que você ia fazer? Lembro filho de janeiro e da ultima vez que dancei forró com você...nossa última dança, minha última dança.
Eu te ensinei a dançar e nos últimos dias, você tentava me ensinar novos ritmos. Minha ultima dança filho, forró, com você, musicas que amávamos, madrugada a fora e no outro dia escola as sete e meia. Você me acompanhou só para me agradar. Sempre se desdobrando por mim. Tínhamos visita em casa, e queríamos levar para conhecer uma casa tipica, com comida musica regional, você todo atenciosos e no final da noite você me chama para a pista. E lá me conduz em minha ultima dança.
Seus braços ao meu redor...que falta de você.
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