Além do desespero de toda madrugada dos domingos para segundas, hoje não tive uma noite ou madrugada normal. Falei pela manha por telefone com o pai de Rafa, que disse ter sonhado com ele, e no sonho Rafa dizia ao pai: segure a mão de minha mãe, segure a mão de minha mãe. Eles estavam numa praia como se num andar acima do nível e eu na areia na parte de baixo, Rafa segurava a mão de Marco e pedia a seu pai para que segurasse a minha. Estou escrevendo e conversando ao telefone, o texto de hoje era sobre outro assunto, mas escrevo em meio a lágrimas.
Hoje será, e tem sido, um dia difícil, é um dia D, e não sei o que escrever nem como esse dia vai acabar. Nunca me preparei para ele, mas também não me preparei para tantos outros dias. Acho que o sonho é muito simbólico, e que me conforta - mesmo que representativamente -saber que mesmo em sonho, ele se preocupava em cuidar de mim. Estou pedindo socorro. Misericórdia, mas vai passar, sei que vai...até lá talvez o silêncio seja o caminho, porque agora escrever não está ajudando.
Quero um tempo para mim. Filho, estou tão cansada de andar em círculos e você bem sabia, nestas horas, me dar direção. Sinto falta de sua mão me conduzindo.
As vezes penso que Deus me ama muito, mas tanto, tanto que penso que Ele me ama mais do que ama a qualquer outra pessoa. E nutre por mim um amor tão forte, tão intenso, tão envolvente, que chego a sentir, em dias como hoje, em que o desespero quer tomar conta, que creio neste amor de Deus comparando-o a um maremoto, um tsunami, uma avalanche que desce com tanta força, com tanta força como se para limpar, sarar e por isso sai levando tudo, só que a gente, em dias como hoje, não olha para o nosso interior com a visão de que a calmaria retornará e ficaremos mais leves, nós olhamos para nosso íntimo na hora em que o furacão, a onda, a neve, a lama, tudo junto, está nos arrancando do lugar onde estávamos para um lugar que não temos ideia de onde vamos nos parar, e isso amedronta, pois não estamos acostumados a perder o controle, aliás, a não ter acesso, de forma involuntária, ao controle.
Eu ainda nem tenho tempo de contemplar como Deus vai deixar o meu interior, nem deu tempo do terremoto passar, mas outros tremores estão sendo sentidos, e outros cantos de meu interior também precisam e serão destruídos, para que coisas novas floresçam, com a esperança de uma nova aliança. Apesar do desespero de hoje, da falta de definição, mesmo sendo um dia D, da angustia no retardamento de uma solução, eu quero crer neste amor desestruturante, neste amor que altera meu alicerce, que poe de ponta cabeça o meu mundo e questiona a minha fé e a minha estrutura. Eis me aqui...ainda suja da lama, do fluxo das águas, da neve, dos destroços, presas a lembranças e verdades que não se sujeitam a um teste de confiabilidade, mas disposta a entender o quanto o meu Deus tem me amado, em todas as circunstancias, independente do que eu faça, diga, pense ou seja.
Deus tem me amado em muitas horas que eu não consigo enxergar, como nessa do telefonema dizendo que meu filho pede para segurarem em minha mão. Não creio de forma alguma que seja a tentativa de Rafa de se comunicar, eu sei no Deus e na palavra em que tenho crido. Mas este conhecimento do sonho promove no meu âmago um cuidado terapêutico que conforta apesar da dor, e vejo nisso o dedo de Deus, pura e simplesmente. Outro dia desses, em 2009, me vi também no meio de um deserto e Ele, o Senhor, se revelou me dizendo uma passagem a que já me reportei anteriormente, mas que é necessário retomá-la agora. "Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor por porta de esperança; e ali responderá, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito " (Os2:14-15)
Nesta passagem fui tratada a pensar que estou sim num deserto, eu e Deus, mas para lá, para os desertos, Ele só atraía a quem amava. E a quem a gente fala ao coração...ali o Senhor falou comigo, e tornará a falar novamente. E ainda me assegura que no deserto o Senhor me dará vinhas (um tesouro no deserto, plantação de uva) e me dará um lugar - onde teve uma matança, onde só existem ossos secos - como porta de esperança.
Confesso que eu estou esperando, cansada, desestimulada, extremamente triste, mas de forma alguma descrente, de forma alguma sem me sentir desamada, porque naquele período, do deserto de 2009, Ele também me lembrou uma musica que hoje veio aos meus lábios e eu consegui lembrar de algumas estrofes dela, e o mais importante: mesmo sabendo que Rafa não pode mais me pegar pela mão, exceto na minha tatuagem, aquela que eu descrevo no post do dia 31/07, eu estou Senhor, no meio da avalanche, sentindo o amor, e esperando a Sua mão para me puxar daqui de dentro deste turbilhão.
Enquanto meu Vale de Acor e minhas vinhas não chegam, sonhar com Rafael poderia ser mais uma colher de chá de Seus cuidados sobre mim, não?Então fica aqui meu pedido. E até lá sei que o mundo tenta me dizer diferente, que tenho que matar muitos leões todos os dias, mas sei que sou uma obra-prima do Senhor...e você, não importe o que esteja passando, mesmo que não veja Deus desse jeito, creia que você também é perfeito aos olhos de Deus.
Ei, psiu, Paizinho do Céu..tô aqui viu, soterrada, sem ar, sem direção, sem saber o que fazer, de onde começar, para onde ir mas sinto que, bem o Senhor sabe, tudo vem de Ti!
http://letras.terra.com.br/diante-do-trono/145133/
Quero um tempo para mim. Filho, estou tão cansada de andar em círculos e você bem sabia, nestas horas, me dar direção. Sinto falta de sua mão me conduzindo.
As vezes penso que Deus me ama muito, mas tanto, tanto que penso que Ele me ama mais do que ama a qualquer outra pessoa. E nutre por mim um amor tão forte, tão intenso, tão envolvente, que chego a sentir, em dias como hoje, em que o desespero quer tomar conta, que creio neste amor de Deus comparando-o a um maremoto, um tsunami, uma avalanche que desce com tanta força, com tanta força como se para limpar, sarar e por isso sai levando tudo, só que a gente, em dias como hoje, não olha para o nosso interior com a visão de que a calmaria retornará e ficaremos mais leves, nós olhamos para nosso íntimo na hora em que o furacão, a onda, a neve, a lama, tudo junto, está nos arrancando do lugar onde estávamos para um lugar que não temos ideia de onde vamos nos parar, e isso amedronta, pois não estamos acostumados a perder o controle, aliás, a não ter acesso, de forma involuntária, ao controle.
Eu ainda nem tenho tempo de contemplar como Deus vai deixar o meu interior, nem deu tempo do terremoto passar, mas outros tremores estão sendo sentidos, e outros cantos de meu interior também precisam e serão destruídos, para que coisas novas floresçam, com a esperança de uma nova aliança. Apesar do desespero de hoje, da falta de definição, mesmo sendo um dia D, da angustia no retardamento de uma solução, eu quero crer neste amor desestruturante, neste amor que altera meu alicerce, que poe de ponta cabeça o meu mundo e questiona a minha fé e a minha estrutura. Eis me aqui...ainda suja da lama, do fluxo das águas, da neve, dos destroços, presas a lembranças e verdades que não se sujeitam a um teste de confiabilidade, mas disposta a entender o quanto o meu Deus tem me amado, em todas as circunstancias, independente do que eu faça, diga, pense ou seja.
Deus tem me amado em muitas horas que eu não consigo enxergar, como nessa do telefonema dizendo que meu filho pede para segurarem em minha mão. Não creio de forma alguma que seja a tentativa de Rafa de se comunicar, eu sei no Deus e na palavra em que tenho crido. Mas este conhecimento do sonho promove no meu âmago um cuidado terapêutico que conforta apesar da dor, e vejo nisso o dedo de Deus, pura e simplesmente. Outro dia desses, em 2009, me vi também no meio de um deserto e Ele, o Senhor, se revelou me dizendo uma passagem a que já me reportei anteriormente, mas que é necessário retomá-la agora. "Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor por porta de esperança; e ali responderá, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito " (Os2:14-15)
Nesta passagem fui tratada a pensar que estou sim num deserto, eu e Deus, mas para lá, para os desertos, Ele só atraía a quem amava. E a quem a gente fala ao coração...ali o Senhor falou comigo, e tornará a falar novamente. E ainda me assegura que no deserto o Senhor me dará vinhas (um tesouro no deserto, plantação de uva) e me dará um lugar - onde teve uma matança, onde só existem ossos secos - como porta de esperança.
Confesso que eu estou esperando, cansada, desestimulada, extremamente triste, mas de forma alguma descrente, de forma alguma sem me sentir desamada, porque naquele período, do deserto de 2009, Ele também me lembrou uma musica que hoje veio aos meus lábios e eu consegui lembrar de algumas estrofes dela, e o mais importante: mesmo sabendo que Rafa não pode mais me pegar pela mão, exceto na minha tatuagem, aquela que eu descrevo no post do dia 31/07, eu estou Senhor, no meio da avalanche, sentindo o amor, e esperando a Sua mão para me puxar daqui de dentro deste turbilhão.
Enquanto meu Vale de Acor e minhas vinhas não chegam, sonhar com Rafael poderia ser mais uma colher de chá de Seus cuidados sobre mim, não?Então fica aqui meu pedido. E até lá sei que o mundo tenta me dizer diferente, que tenho que matar muitos leões todos os dias, mas sei que sou uma obra-prima do Senhor...e você, não importe o que esteja passando, mesmo que não veja Deus desse jeito, creia que você também é perfeito aos olhos de Deus.
Ei, psiu, Paizinho do Céu..tô aqui viu, soterrada, sem ar, sem direção, sem saber o que fazer, de onde começar, para onde ir mas sinto que, bem o Senhor sabe, tudo vem de Ti!
AOS OLHOS DO PAI
Aos olhos do Pai
Você é uma obra-prima
Que Ele planejou
Com suas proprias mãos pintou
A cor de sua pele
Os seus cabelos desenhou
Cada detalhe
Num toque de amor
Você é uma obra-prima
Que Ele planejou
Com suas proprias mãos pintou
A cor de sua pele
Os seus cabelos desenhou
Cada detalhe
Num toque de amor
Você é linda demais
Perfeita aos olhos do pai
Alguém igual a você nao vi jamais
princesa linda demais
Perfeita aos olhos do Pai
Alguém igual a você não vi jamais
Alguém igual a você nao vi jamais
princesa linda demais
Perfeita aos olhos do Pai
Alguém igual a você não vi jamais
Aos olhos do Pai
Você é uma obra prima
Que Ele planejou
Com suas proprias mãos pintou
A cor de sua pele
Os seus cabelos desenhou
Cada detalhe
Num toque de amor
Que Ele planejou
Com suas proprias mãos pintou
A cor de sua pele
Os seus cabelos desenhou
Cada detalhe
Num toque de amor
Nunca deixe alguém dizer
Que não é querida
Antes de você nascer
Deus sonhou com você!
Que não é querida
Antes de você nascer
Deus sonhou com você!
Você é linda demais
Perfeita aos olhos do pai
Alguém igual a você nao vi jamais
princesa...
Aos olhos do Pai
Alguém igual a você nao vi jamais
princesa...
Aos olhos do Pai
http://letras.terra.com.br/diante-do-trono/145133/
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