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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

FESTA SEM VOCÊ... DESILUSÃO.

Lembrei-me gravida, antes de um mês de você nascer, no segundo ou terceiro ano de Precaju. Ano seguinte, você nos braços, e no outro você no Borinha, e no outro, você com cartazes no Camarote cantando Mila...muitas historias e resenhas, até chegar ao ultimo, você de castigo por ter perdido o ano.

Entre o primeiro e o último, tivemos anos no Saco, ano em Olindina/Ba, ano na fazenda, excelentes anos no Mais de Deus e o ano da vergonha, ou sem ela...nas cajuranas.

Mas hoje é como se eu quisesse arrancar todos os próximos anos da folhinha. Puro egoismo? Não, muita dor e uma vontade de não estar aqui, de não saber o que vai acontecer, quem vai ou deixa de ir, com que disposição ou como estão por dentro, a começar pelos seus tios. Nada disso resolve ou passa o que sentimos, na verdade é um inconformismo, não porque eles estão lá, mas porque voce não vai estar também. E olhe que se voce estivesse voce sabe que eu dificultaria sua ida, por princípios, mas é tão difícil não ter o controle sobre você ir ou não a qualquer lugar, e a fatalidade agride a emoção, o estomago e as ideias.

Esperei todo dia para postar para entender o que eu sinto com a movimentação da cidade, minha falta de sono, de vontade, e isso tudo sobrando pelas ruas. Não acredito que vai ter festa sem você, tem Rojão sem você, aviões sem você. Tudo junto, todos juntos, sem você.

Na Tv um filme me atraiu a atenção.Um pai perde o filho atropelamento doloso. Outro pai, que comete o crime foge. Começa a cassada. Traídos pelo destino. Movidos por sentimento de vingança. Qualquer coisa é melhor que isso que sinto. Vingar-me de quem? Não cabe, poderia até, mas nem lembro do processo porque não quero ver aquelas fotos outra vez, nem passar naquela estrada, nem sentir nada do que aquilo me força sentir, então, sinto coisas misturadas que não sei decifrar, e uma falta absurda de estar com você, mesmo que sendo te repreendendo para não ir a festa.  Essa que te levei varias vezes. Logica? Não. Mas a vida também tem me ensinado que não é.

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