Silencio.
O mais absurdo silencio.
Daqueles que se ouve a pluma cair no chão, e que o nosso respirar fica cada vez mais forte, e mais denso por conta do silencio que nos cerca.
Mesmo que o mundo continue em festa e que seus barulhos ecoem em minha parede, aqui dentro o mundo silencia.
O meu mundo, o nosso mundo.
Trago no peito as marcas de nosso barulho, mas o silencio emudeceu a sua voz e ensurdeceu a minha vida.
Silente, tento ouvir de novo nossa festa, nem que seja em tom de nostalgia, de lembrança de infância ou com os ouvidos da saudade.
Mas continua silencioso o nosso mundo, com aqueles silêncios absurdos, onde até as minhas lágrimas gritam seu nome, e em silencio, sou sentenciada a seguir sem você me ouvir.
Seu silencio gritando em mim.
Silenciando gradativamente o laço fisico, o toque, o som da voz. As vezes ouço-a nitidamente, outras horas...profundamente silencia meu ser.
Silencio. Como pode expressar tamanho estardalhaço em meus braços e profunda comoção em minha vida. Silencio, roubando a paz. Silencio importunando a festa, o riso, o som.
Silencio. Silencios...
16 MESES DE SEUS SILENCIOS...RAFA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário