Total de visualizações de página

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

DESPATRIADA

Se diz daquele que não tem patria, daquele que não se reconhece na lingua, no povo, na naçao, nos costumes. Hoje sou uma despatriada. Remedios que nao apagam-me mais, barulhos que nao ensurdecem na prta da janela na festa da independencia, feriado que nao descansa so demonstra o cansaco da alma a esperar, e a vida que passa pela fresta de uma luz que nao reflete mais o meu sorriso.

Sou muitas de mim. Muitas que se esbarram e tentam definir-se mas nao se encontram nao se sabem, porque se perderam em um destes desfiles, numa das fanfarras da avenida em 1985 e ate hoje o quarto lugar do vestibular, dobrilho da festa explode saudade.

27anos sem meu pai. Num sete de setembro, em minhe frente ele olha o horizonte pela ultima vez. Toquei a vida, todos esses anos. O queria no jogo de medalha de voley, na aprovacao do quarto lugar do vestibular, entrando comigo na igreja,vendo-me oradora das faculdades quando da formatura, ou cmoprofessora homenageada madrinha de turma, segurando mnha mao antes de parir, etomando meu filho nos bracos. Ou o seu colo, e o seu carao em todos os meus erros e o seu beijo em meu olho manifestando o selo de nosso exclusivo amor.

27anos, e dias como esse a mesma trsiteza invade a alma. Te procuro e nao encontro, as vezes nao sinto. Cheiro, nem lembro da voz...mas lembro do amor, e isso me faz falta.
Agora sem filho, mais ainda...cuida dele painho, cuida dele Rafa. Cuida deles Deus...

Nenhum comentário:

Postar um comentário