Se diz daquele que não tem patria, daquele que não se reconhece na lingua, no povo, na naçao, nos costumes. Hoje sou uma despatriada. Remedios que nao apagam-me mais, barulhos que nao ensurdecem na prta da janela na festa da independencia, feriado que nao descansa so demonstra o cansaco da alma a esperar, e a vida que passa pela fresta de uma luz que nao reflete mais o meu sorriso.
Sou muitas de mim. Muitas que se esbarram e tentam definir-se mas nao se encontram nao se sabem, porque se perderam em um destes desfiles, numa das fanfarras da avenida em 1985 e ate hoje o quarto lugar do vestibular, dobrilho da festa explode saudade.
27anos sem meu pai. Num sete de setembro, em minhe frente ele olha o horizonte pela ultima vez. Toquei a vida, todos esses anos. O queria no jogo de medalha de voley, na aprovacao do quarto lugar do vestibular, entrando comigo na igreja,vendo-me oradora das faculdades quando da formatura, ou cmoprofessora homenageada madrinha de turma, segurando mnha mao antes de parir, etomando meu filho nos bracos. Ou o seu colo, e o seu carao em todos os meus erros e o seu beijo em meu olho manifestando o selo de nosso exclusivo amor.
27anos, e dias como esse a mesma trsiteza invade a alma. Te procuro e nao encontro, as vezes nao sinto. Cheiro, nem lembro da voz...mas lembro do amor, e isso me faz falta.
Agora sem filho, mais ainda...cuida dele painho, cuida dele Rafa. Cuida deles Deus...
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