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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

IMATURIDADE


Acabei de trocar sua roupa de cama, e não resisti e deitei no colchao. Embreei-me em seu cheiro e me revolto de saudade.

Chego a não acreditar, chego a duvidar que isso aconteceu conosco. Nestas horas páro o tempo e remoo o fato, e se ser madura é aceitar sua partida, e se aceitação é resultado de fé, de fortaleza, de superioridade.

Nestas horas, e na maior parte, sou a mais infantil de todas as criaturas.  Porque não aceito filho, ficar sem você e achar uma saída plausível para isso tudo. A cada passo para frente alguns para trás.

Hoje uma mãe falou que doou as coisas do filho, ha quase um ano falecido. As suas permanecem na grande maioria intocável. Tem dias que queria sumir desse mundo sem você, e no segundo posterior eu plotaria o mundo com sua essência. Não sei como agir e o que fazer. 

Gangorra emocional sempre.  E eu sempre morrendo de saudades. Tenho saudades filho...muitas.

A cada conquista que seja, que parece que enfrento a morte, no instante seguinte me perco na vida, porque nao vai ser normal, nao vai parar de doer, e nao dá para rir sem sentir sua falta, nem tentar ser feliz sem esperar seu consentimento, seu apoio, sua presença.

Se eu pudesse dormia e não acordava mais. Mas nem dormir ficou normal ainda. E nestas horas em que o mundo silencia na madrugada, meu mundo grita sua falta.

SAUDADES

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