Eu achei que depois do nada, não havia sobrado restos. Nao havia restos de sonhos, de atitudes, de vontades, de querencias.
Enganei-me.
Depois do nada, veio o deserto, aos meus olhos, só deserto, mas era o tempo do preparo da terra.
Pisando, limpando de impurezas, de excessos de agrotóxicos, dos maus-tempos, do que nao foi colhido, adubando, fortalecendo.
Nao sei se já é próprio para cultivo, só sei....que a chuva forte passou, a inundação deixou marcas, mas o sol ameno e o arco-iris brilha ao fundo do meu pasto. Vejo borboletas que me visitam e quero que fiquem, pelo menos quatro delas, e ao fundo o mesmo MUSKITO que me acompanha vez em quando vira anjo e pega minha mao.
Tem muito que arar...e um Deus de promessas que me levanta, e que levanta tanta gente...assim como a Noé a mim...em meu horizonte pôs um arco-iris.
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