Confesso que a essa altura o primeiro oedaco de bolo poderia nem mais ser meu, de repente, outra dona ocuparia seu coracao com um amor diferente do meu, mas que tambem lhe aquecia a alma.
Confesso que eu continuaria fazendo tudo como antes. Roupa de cama nova, roupas de uso tambem, estipular o numero de pessoas que voce poderia levar, te dividir com seu pai anquele dia, e dormir no final dele agradecida a Deus por mais um ano, e por voce ser o homem que é.
Mas foi tudo diferente. Dessa vez, nem me dopei, nem dormi o dia inteiro e nem fugi. A cara estava a tapa. Te escrevi, e chorei o quanto pude, e posso dizer que o dia teve momentos de encantos e em outros um peso que eu ate duvidaria ser capaz de carregar.
Li naqueles dias um blog que fazia comentario sobre um livro "rosas em dezembro". Tenho procurando esse livro a um certo tempo, uns seis meses. Desde entao nao sabia nada sobre o conteudo do livro. Apenas que tinha sido escrito por alguem que perdeu filhos. Ela perdeu seus tres filhos em momentos distintos de sua vida.
E depois do processo de luto do terceiro filho perdido, e de muito se debater com Deus (assim como eu me debatia) concluimos que tem uma hora em que Deus nos carrega no colo. E ela percebia esse cuidado atraves de rosas, era como se as rosas fossem o cuidade de Deus, um dialogo especial de. Deius para ela.
As minhas rosas em dezembro, podem ser substituidas por fotos em março. Em seu aniversario recebi um bouquet de fotos ineditas, de meu xeberel ainda pequeno, ainda crianca. Mas com o sorriso de homem num coracao de menino.
Obrigado Senhor, porque apesar da dor...sei que foi menos um aniversario separado.
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